quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Lisboa

A cidade em que os homens têm medo  das árvores que crescem.

Lembrei-me - vá-se lá saber porquê - de Madison Square  e das, suas, casas nas árvores

domingo, 28 de dezembro de 2008

Premonição



Presentiment — is that long Shadow — on the Lawn —
Indicatives that Suns go down —

The Notice to the startled Grass
That Darkness — is about to pass —


Emily Dickinson

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Aos 8 anos

O Natal é algria !!!!!
(e receber uns marcadores novos porque os velhos estão cansadinhos)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Do Inverno

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Homens que gostam de árvores

"Sossego, deslumbramento, sombra, oxigénio, vida animal, até sons podem vir das árvores. Tudo isso mais descanso, tranquilidade, passeio, convívio e até cultura podem vir dos jardins. Sem falar no puro prazer estético. São os países desenvolvidos, educados, decentes, cultos que cuidam das árvores e dos jardins.

A este propósito, o Portugal contemporâneo é ingrato. Quem sabe se não será também ignorante. Os portugueses não cuidam dos jardins, das árvores ou das florestas. Ou cuidam pouco e mal. Dizem gostar, pois claro, mas arrancam-nas à primeira oportunidade. Casebre ou prédio, vivenda ou ginásio, estrada ou rotunda, escola ou fábrica, tudo é motivo para se arrancar uma árvore centenária ou uma promessa de jardim. As árvores urbanas, sobretudo, são mal cuidadas em geral. Sofrem da seca, da poluição, do estacionamento, da porcaria e da falta de tratamentos.
Sinal seguro do pouco interesse dedicado às plantas é o facto de não termos ainda literatura suficiente sobre as árvores, os jardins e as florestas em Portugal. Houve várias tentativas, há trabalhos notáveis, mas estamos longe de poder comprar manuais e guias claros e interessantes para laicos e amadores. Há para restaurantes, hotéis e vinhos, mas as árvores vêm depois, muito depois."



António Barreto .  apresentação do livro "Os Jardins dos Vice Reis: Fronteira" no Jacarandá

Qual é ela?

Spergula arvensis* (obrigada à Maria)

Estivesse eu no meu estado normal e seria um enorme divertimento a tentativa de identificação destas florezinhas de Dezembro que encontrei no campo. Mas definitivamente não estou nos meus dias. Se andar por aí alguém que as conheça, por favor diga coisas (atenção naquelas folhinhas!).

No prado


Ali onde o prado do vizinho acaba e começam as minhas árvores, ou talvez, onde as minhas árvores acabam e começa o prado do vizinho. Eu adoro o prado do vizinho, o vizinho não gosta das minhas árvores. Fazem sombra e reclamam alguma da água que ele pretende ser exclusivamente para o prado. As árvores não são queridas por aqui, dizem os meus vizinhos que elas não servem para nada, tenho pena mas sei que foram coisas tristes que os fizeram pensar assim. O prado este ano não foi cultivado, ficou a descansar, é com carinho que o vizinho fala dele "a terra é como os homens também precisa de descanso", e diz "não há nada mais bonito do que a seara" concordo com ele. Há tempos mandou-me tirar as árvores da beira do prado, eu não tirei, comecei a olhar mais para o prado, reparei que não tem produzido menos fardos de palha nem está menos bonito, desconfio que mais cedo ou mais tarde o vizinho se vai habituar a elas e - quem sabe - gostar de as ter por perto.Porque os Homens são como a terra e também precisam de descanso.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Solstício

The West Wind
Winslow Homer, 1891

sábado, 20 de dezembro de 2008

E nesse rude mês, que não consente as flores...

 Calendula suffruticosa  . Calendula arvensis

Já as tinha escolhido para a varanda, hoje fui dar com elas pelos campos. Confirma-se, esta é menina para se aguentar, até, no mês que não consente as flores. O que muita gente não sabe, é que esta plantinha corajosa tem propriedades medicinais e cosméticas espantosas.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

uma imensa claridade crua...

E nesse rude mês, que não consente as flores,
Fundeiam, como esquadra em fria paz,
As árvores despidas. Sóbrias cores!
Mastros, enxárcias, vergas! Valadores
Atiram terra com as largas pás.

Cesário Verde . do poema "Cristalizações"

domingo, 14 de dezembro de 2008

Duplas de Outono

       Hakea laurina . Platanus orientalis

sábado, 13 de dezembro de 2008

Madura

Michelangelo Merisi da Caravaggio

Uma cesta de fruta com mais de 400 anos, que não envelhece.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

À mão de semear


Pequenos mitos vivos


Cyclamen persicum (cultivar)

"In the autumn the little rosy cyclamens blossom in the shade of this west side of the lake. They are very cold and fragrant, and their scent seems to belong to Greece, to the Bacchae. They are real flowers of the past. They seem to be blossoming in the landscape of Phaedra and Helen. They bend down, they brood like little chill fires. They are little living myths that I cannot understand."

D. H. Lawrence . "Twilight in Italy"



domingo, 7 de dezembro de 2008

Crepúsculo

Um levantino apaixonou-se pelo crepúsculo e estabeleceu aí residência permanente. Vive agora num avião que se desloca em sentido inverso ao da rotação da terra.

Jorge Sousa Braga . "A Greve dos Controladores de Voo"

sábado, 6 de dezembro de 2008

Aquecer os dias frios

Nem sempre é justo, bem sei!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Lisboa aos bocados

LISBOA HOJE

Maravilhas na Varanda


Calendula officinalis L.

Não são propriamente flores desta época. Felizes, felizes ficam quando florescem na Primavera e no Verão, mas as Calêndulas são flores com muito boa vontade e um óptimo feitio, não se armam em complicadas quando lhes pedimos uma ajudinha para animar os dias mais cinzentos. O seu nome tem origem em  Calendae (primeiro dia do mês em latim) e refere precisamente esta facilidade em florir todos os meses do ano.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Maravilhas

Chegaram Calêndulas à minha varanda.... 

(cont.)

Crisântemos

Sombrios mensageiros das violetas,
De longas e revoltas cabeleiras;
Brancos, sois o casto olhar das virgens
Pálidas que ao luar, sonham nas eiras.
Vermelhos, gargalhadas triunfantes,
Lábios quentes de sonhos e desejos,
Carícias sensuais d´amor e gozo;
Crisântemos de sangue, vós sois beijos!
Os amarelos riem amarguras,
Os roxos dizem prantos e torturas,
Há-os também cor de fogo, sensuais...
Eu amo os crisântemos misteriosos
Por serem lindos, tristes e mimosos,
Por ser a flor de que tu gostas mais!

Florbela Espanca

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Da Arte de Ser Feliz




Viver é apanágio dos raros. O maior número vive morrendo. Viver é compreender, olhar... Há vidas que se iludem, cerrando os olhos, para não sentir, não ver. A harmonia do mundo e a sua beleza são necessárias à verdadeira vida.

Nunca deixes morrer, em ti, a criança que foste.

Augusto Casimiro . "O Livro dos Cavaleiros" . Seara Nova, 1922

domingo, 30 de novembro de 2008

As flores do mês * Novembro

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1 e 2 . Os Chrysanthemum  e os  Tagetes - As flores dos mortos
Os Crisântemos têm origem no oriente onde são cultivados há milhares de anos e onde são consideradas símbolos de poder, por cá são as flores com que no dia de todos os santos se enchem os cemitérios, as flores do género Tagetes, são originárias da América central (mais um exemplar da natureza fantástica) onde dão pelo nome de Flor-dos-mortos e são protagonistas no Dia de los muertos, por cá são também conhecidas por Cravos-de-defunto e florescem em Novembro sempre que tal lhes é exigido. 

3 . Arisarum vulgare
No campo são raras as flores, as tristes Candeias ou Capuz-de-frades aproveitam a falta de concorrência para florir nesta altura.

4 . Zygocactus truncatus
O meu Cacto-do- Natal não esperou por Dezembro para florir.

5 . Camellia L.
As Camélias ou Japoneiras (como são conhecidas mais a norte) já estão a florir, fazem maravilhas no fim do Outono e preparam-se para salvar o Inverno.

6 . Calluna vulgaris L.
Quem não foi ver as Urzes em Novembro, perdeu o espectáculo do Mês, eu avisei a tempo.

7 . Arbutus unedo
Os Medronheiros estão a florir e a frutificar ao mesmo tempo.

8 . Eriobotrya japonica
As Nespereiras

9 . Dombeya autumnalis
E para acabar a colecção de flores dos dias pequenos, a Dombeya do Outono. Pena que seja tão rara nos nossos jardins.

sábado, 29 de novembro de 2008

People Are Like Seasons


SABIÁ


"Toda minha obra é inspirada na Mata Atlântica"

  Tom Jobim

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Em flor...


quarta-feira, 26 de novembro de 2008

People Are Like Seasons



Tenho cá para mim... A certeza de que se um dia aprender a fotografar pessoas, não vou querer outra coisa.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Companhia das Lezírias



A Companhia das Lezírias é a maior exploração agro-pecuária e florestal existente em Portugal, compreendendo a Lezíria de Vila Franca de Xira, a Charneca do Infantado, o Catapereiro e os Pauis (Belmonte e Lavouras).
A Lezíria está compreendida entre os rios Tejo e Sorraia e é sub-dividida pela Recta do Cabo (E.N. 10 entre Vila Franca de Xira e Porto Alto) em Lezíria Norte e Lezíria Sul.
Lezíria Norte, constituída por cerca de 1.300 hectares explorados indirectamente (rendeiros).
Lezíria Sul constituída por cerca de 5.000 hectares, dos quais 3.000 ha são explorados indirectamente (rendeiros) e 2.000 ha estão afectos a pastagens e/ou à produção de forragens.
A seguir à área de pastagens/forragens, a cultura predominante é a do arroz num total de 650 hectares, seguida de 140 hectares de milho (sob pivot).
Nos Pauis de Belmonte e Lavouras, num total de 460 hectares, cultiva-se arroz.
A Companhia das Lezírias passou por muitas vicissitudes, sendo nacionalizada em 1975 e tendo passado, em 1989, a Sociedade Anónima de capitais maioritariamente públicos.
Desde 1997, a Companhia das Lezírias vem consolidando a sua situação, quer sob o ponto de vista tecnológico, quer financeiro, baseada numa filosofia de desenvolvimento sustentado.

Texto daqui

Ginkgo Bathing


Ginkgo Time, originally uploaded by contemplar.

domingo, 23 de novembro de 2008

Ginkgo Time

Ginkgo biloba . Lisboa

Os Carvalhos

Quercus robur . Carvalho-alvarinho

Mais uma vez  a dar palpites sobre a vida dos Carvalhos quando devia era estar calada. A verdade é que os Carvalhos, principalmente no Outono baralham-me. Um dia volto a falar sobre isto, entretanto vejam aqui o que diz o Pedro e aqui o Paulo.

sábado, 22 de novembro de 2008

A Força Exacta é Violência

a Força Exacta é violência.
a Força em espirro, ao acaso, não é violência, é existência.
O mal é Fixar a Força (direccioná-la) porque a natureza espontânea não o FAZ.
Natural é ser FORTE, isto é, avançar.
Violento é o Percurso que antecede o viajante. Antes dos pés:
Sapatos; a estrada.
A Força Exacta é violência.
A natureza não tem, nunca teve, Forças EXACTAS.
E tudo o que o homem faz é tornar exacta a FORÇA.
Ser violento é construir; todo o Edifício é violência.
O homem é o Exacto da Natureza; a falha NATURAL; o Erro.
Deus errou:
fez o homem EXACTO.

Gonçalo M. Tavares . "Investigações. Novalis"

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Os Carvalhos

Quercus rubra L. . Carvalho Americano

São "As Árvores" tenho-os em tão grande consideração que não me atrevo a escrever nada sobre eles, espero pelo menos, não estar enganada na classificação dos Carvalhos do Outono (Q. rubra e Q. robur).

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Lisboa tão feia

Parque Eduardo VII . Lisboa

Não vou comentar o mamarracho de natal que "plantaram" no topo do Parque, aquilo felizmente passa em pouco mais de um mês. Mas... é impressão minha ou as Celtis australis das alamedas principais do Parque Eduardo VII, encolheram significativamente? 
Isto também é demais, caramba! Aquilo é um parque as desculpas do costume aqui não servem, estas árvores foram plantadas em 1950 (mais coisa menos coisa) podiam ser enormes, bonitas, felizes....Podiam sim, noutra cidade, noutro parque, por cá começo a duvidar que seja possível.

Só mais uma coisinha, é Outono, umas folhinhas pelo chão não fazem mal a ninguém e até podem ser inspiradoras.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Duplas de Outono

Tilia tomentosa . Quercus rubra

Mata do Buçaco


Magical Tree, originally uploaded by wauter de tuinkabouter.

A Mata do Buçaco está situada a 40° 33' N e 8° 28' W, a 40 km do litoral atlântico, no concelho da Mealhada, no extremo NW da Serra do Buçaco, também conhecida por Serra do Luso, Serra de Carvalho, Serra de Santo António e Serra do Cântaro, onde a montanha atinge a altitude de 547 metros na Cruz Alta e se inicia a inclinada vertente para o Luso. Tem um comprimento máximo de 1450 m e a largura máxima de 950 m entre a Porta de Sula e as Portas de Coimbra. O arboreto reveste majestosamente parte da porção do planalto próximo do cume da serra e a vertente para o Luso, estando cercado por um muro de 5750 metros de comprimento e 3 metros de altura, limitando uma área de 400 hectares.

sábado, 15 de novembro de 2008

Hoje

Liriodendron tulipifera . Platanus orientalis L.   

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

United Fruit

tomate, pimento, alface, maçã, kiwi, morango, pêssego, uva de mesa, pêra e limão. Porquê a discriminação senhores? Não me parece lógico uma alface ter menos direitos do que uma couve. E porque é que se exige mais aos tomates e aos pimentos do que às beringelas que até são da mesma família. Desculpem mas não percebo!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Um Senhor Fotógrafo

Henri Cartier-Bresson . Truman Capote 1947

Cartier-Bresson que nunca utilizou flash, disse: "considero-o uma falta de educação", "fotografar com flash é como chegar a um concerto com uma pistola na mão".
Quando lhe perguntaram como fazia para fotografar com luz insuficiente, respondeu: "Quando não há luz, não fotografo"!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Negócios de família

Melia azedarach . Meliaceae

A família botânica Meliacae é constituída por 51 géneros  com cerca de 550 espécies diferentes de plantas, na sua maioria árvores nativas de regiões tropicais ou quase tropicais. Um dos ramos mais distintos da família é o género Swietenia cuja madeira, o mogno, é muito utilizada e popular em todo mundo, com resultados desastrosos - como sempre acontece quando alguma coisa se torna popular - já restam muito poucas das florestas em que estas árvores viviam, e quando cultivadas em larga escala pelo homem, as Switenia ficam sujeitas a uma série de pragas e doenças que para além de dificultar a produção de madeira, constitui um perigo ecológico. Pena é que enquanto consumidores de produtos de madeira, não sejamos alertados para estes factos, mas apenas para a traiçoeira relação preço qualidade, cá para mim, mogno, nunca mais!

Mas adiante.... Há uma outra Meliaceae que me interessa particularmente, a poderosa Neem (Azadirachta indica). Esta é uma árvore com propriedades fabulosas que fazem dela um ser quase divino e venerado na Índia de onde é nativa e onde a sua larga utilização é fruto de conhecimentos milenares. Das muitas propriedades desta árvore, a que me chamou a atenção foi a sua capacidade de repelir os insectos, o óleo de Neem pode ser utilizado em agricultura e jardinagem biológicas com excelentes resultados, como repelente de insectos, destruidor de fungos e bactérias nocivas, e sem nenhum tipo de inconvenientes (que eu saiba), o óleo é ao que parece extraido das folhas e dos frutos de forma muito simples, mas como sempre.... Antes que a utilização do óleo de Neem se tornasse popular e talvez capaz de arrasar com a indústria dos pesticidas vêm os grandes monstros globais tentar, absurdamente, patentear a utilização deste produto natural.  

Por cá, temos como representante oficial da família a Melia azedarach ou Árvore-dos-rosários que é bastante utilizada em Jardinagem e extremamente parecida com a Neem, ao que tudo indica, também possui a famosa substância repelente dos insectos.


Oiço, como se o cheiro


Narciso-das-areias, originally uploaded by contemplar.

Oiço, como se o cheiro
De flores me acordasse...
É música - um canteiro
De influência e disfarce.

ImpaIpável lembrança,
Sorriso de ninguém,
Com aquela esperança
Que nem esperança tem...

Que importa, se sentir
É não se conhecer?
Oiço, e sinto sorrir
O que em mim nada quer.

Fernando Pessoa

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Volto já


Fica aqui uma fotografia de um dos meus lugares preferidos, até ao meu regresso...

domingo, 2 de novembro de 2008

Não quero usar óculos

"Eu quero uns óculos para ver as flores que plantei."

"Futura ilustradora de Jardins" No Jardim assombrado

O Flecha

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

As flores do mês * Outubro

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Não me levem a mal os lesados, mas este mês vou roubar flores aos jardins dos meus vizinhos.

1 . Salvia leucantha no Jardim com Gatos do Gintoino

2 . Phalaenopsis pulcherrima . da colecção de Orquídeas do Greenman

3 . Phaseolus coccineus as feijocas do Luciano a florir na Quinta dos Moinhos

4 . polygonum aubertii  no maravilhoso jardim do Lugar do Olhar Feliz

5 . Turbinicarpus schmiedickeanus (ufa!) do picantíssimo Jardinagens do  Ezequiel 

6 . Roseira Cécile Brunner  da Varanda do Miguel no Mãos Verdes

7 . Hoya australis  dos Bolbos em flor da Cris

8 . Hakea laurina - Esta é cá da casa

9 . Pasiflora quadrangularis L. - Maracujá melão a florir no jardim do Filipe um Amador da Natureza.

Obrigada a todos.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Brincar e aprender

Um jardim em cada escola, parece-me uma boa ideia.

Brincar com a tristeza

Brincar com a alegria

Brincar com o amor

há frutos que é preciso
acariciar
...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Brincar com a agressividade

Na vida, e sobretudo na vida mental, toda a questão está em saber o que fazer de quê. Temos amor, temos agressividade, temos tristeza, temos alegria, e o problema que cada um de nós tem que resolver é o que fazer da sua alegria, da sua tristeza, da sua agressividade. Eu acho muito positivo quando as crianças exprimem agressividade nos seus jogos. Às vezes os professores dizem-me "ah, este menino é muito agressivo!"
-Ah sim? Então porquê?
-Só faz desenhos e bonecos de histórias de guerra, de lutas, de boxe, de mortos, de feridos...
-Não - respondo-lhes eu - isso não é agressividade, isso é o contrário, isso é ele a brincar com a agressividade. Isso é extremamente salutar!


João dos Santos 
em "se não sabe porque é que pergunta? Conversas com João de Sousa Monteiro"

A não perder

Calluna vulgaris L.

O florir das Urzes

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Postal do Meio-dia

*
Ce fanatique des nuages
A le pouvoir surnaturel
De déplacer sur des distances considérables
Les paysages habituels
De rompre l’harmonie agglomérée
De rendre méconnaissables les lieux funèbres
Au lendemain des meurtres productifs
Sans que la conscience originelle
Se couvre du purificateur glisse


René Char . do poema "La Luxure"

sábado, 25 de outubro de 2008

Pois é!


O Outono é uma segunda Primavera onde cada folha é uma flor.

Albert Camus

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Jedediah Smith Redwoods State Park


Fotografia de  Hal Morgan.

Magestosa

Crinum augustum .  Queen Emmas Lily

É uma das flores mais espantosas que tenho visto... fui inesperadamente dar com ela numa movimentada rua de Lisboa, no canteiro de um clube desportivo de bairro. Como esta é uma daquelas flores que só vista, contada não tem graça, fica a sugestão para os responsáveis pelos espaços verdes da cidade, onde nunca vi nenhuma.

Tipuana tipu . Lisboa, São Bento