sábado, 8 de dezembro de 2012

Haja, haja névoa...



Desgastem-se os contornos
Das coisas excessivamente conhecidas.
Não haja céu sequer.
Névoa, só névoa!
E eu, nas ruas distorcidas,
Livre e tão leve
Como se fosse eu próprio a névoa
Da noite longa duma existência breve.

Reinaldo Ferreira . do poema "Haja Névoa"

3 comentários:

ana disse...

em belém?

Rosa disse...

Ana, é a Tipuana dos Prazeres.

http://cheirar.blogspot.pt/2011/05/arvores-grandes-sao-grandes-arvores.html

bettips disse...

Coleante e verde. Tão bela no nevoeiro!