segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Sucinto

Como estás, Rosa?
Bem obrigada, facebook.
Como está tudo, Rosa?
Tudo bem, Facebook.
Como te sentes, Rosa?
Menos mal, Facebook.
O que é que está a acontecer, Rosa?
Ora essa, Facebook.
O que estás a pensar, Rosa?
E tu, facebook?

domingo, 23 de dezembro de 2012

Pendurar o Visco

Dante Gabriel Rossetti . Hanging the Mistletoe (1860)

sábado, 22 de dezembro de 2012

Flores famosas

Estou encantada




Com os Lithops e muito curiosa acerca da forma como se vão portar ao longo de um ano. Prometo, se tudo correr bem, contar as novidades (não contem comigo para as más notícias) .

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Estandarte para o solstício

Na minha janela.

Solstício

Este sim é um dia para celebrar com todas as nossas forças, aquele em que a natureza nos garante que os dias podem ser maiores e mais luminosos. O Natal é apenas o solstício em forma de gente para agradar a todos aqueles que não estão familiarizados com a natureza.

Foi já o Outono...


com chuva, muitas folhas, cores, algumas flores, ruas, luas, saudades, e uma cidade (que já não é a minha)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Sem imagens

De que cor será sentir?

(Fernando pessoa numa carta a Mario de Sá Carneiro)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Evocando as fadas


(...)
Morgana é muito enganosa;
Ás vezes, moça e formosa,
E outras, velha, a rir, a rir...
Ora festiva, ora grave,
E vôa como uma ave,
Se a gente lhe quer bulir.

(...)

Antero de Quental . do poema "As Fadas"

Para identificar

Prunella vulgaris L.

Saltar o muro

Calendula arvensis

 Para ver as maravilhas.
(neste rude mês, que não consente as flores)

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Mais uma Ofélia

Thomas Francis Dicksee . Ophelia . 1865

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Aviso

Há vida na net para além do Facebook.

Homens com flores (9)


(...)
Everybody wants a box of chocolates
And a long stem rose
Everybody knows

sábado, 15 de dezembro de 2012

Floriu por engano uma roselha

 Cistus crispus


Num dia de Outono, quase Inverno.

Jung explica

Araucaria columnaris
Qualquer árvore que queira tocar os céus precisa ter raízes tão profundas a ponto de tocar os infernos

Carl Jung

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Um dia vou conseguir...

Guardar a água da chuva para regar o jardim no Verão. É um dos meus maiores objectivos.

Inspirar

As fotografias pintadas da Alexandra Valenti

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Dividida

Eu adoro o Verão mas não conseguia viver sem o frio do Inverno. Amo o campo mas não consigo largar a cidade.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

No Jardim da Estrela



The Like Effect


Estou muito vaidosa, uma fotografia minha teve mais de 100 likes na página das Árvores de Portugal no Facebook, agradeço a quem a publicou mas aviso que agora vou ficar impossível, convencida e tudo o mais que muitos likes podem provocar.

Um jardim muito antigo

Frescos em Pompeia (Casa del Bracciale d’Oro) .  30 - 35 d.c.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Na varanda


Porque as promessas - feitas no rescaldo de uma tempestade - são para se cumprir, aqui está o ponto de partida para o que pode vir a ser uma colecção de suculentas...

E agora quero estas que têm a mania que são seixos rolados....

O povo é que o diz...

Os dias de Natal são saltos de pardal.


Até ao Natal salto de pardal, de Natal a Janeiro salto de carneiro e de Janeiro a Fevereiro salto de outeiro.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Jardins de Lisboa numa manhã de nevoeiro

 Jardim da Parada


Haja, haja névoa...



Desgastem-se os contornos
Das coisas excessivamente conhecidas.
Não haja céu sequer.
Névoa, só névoa!
E eu, nas ruas distorcidas,
Livre e tão leve
Como se fosse eu próprio a névoa
Da noite longa duma existência breve.

Reinaldo Ferreira . do poema "Haja Névoa"

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Flowers

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Dias pequenos


Que em vez de acabar, fogem...

domingo, 2 de dezembro de 2012

Domingo do advento

 Plátano, Choupo, um cheirinho de Louro e céu azul.

sábado, 1 de dezembro de 2012

O ser vivo mais antigo da cidade...


Mitch Epstein . English Elm, Washington Square Park, Manhattan, 2012

O ser vivo mais antigo de uma cidade que se preze deve sempre ser uma árvore. A longevidade, beleza e estado dessa árvore diz-nos quase tudo sobre essa cidade. Este Ulmeiro, com mais de 300 anos, é (acredito eu) o ser vivo mais antigo de Nova Iorque, não sei como é que os responsáveis por esta árvore conseguiram evitar que ela fosse atacada pela doença que tem dizimado os Ulmeiros por todo o mundo, mas The Hanging Tree lá está, maravilhosa, para nos provar que é possível (com)viver.

Mitch Epstein
é um fotógrafo americano que recentemente fotografou as grandes árvores de Nova Iorque (Trees in an Urban Jungle). 

The photographer chooses the tree, the view of it he wants, the kind of film, the focus, the filter, the time-exposure, the strength of the developing solution, the sort of paper to print on, the darkness or lightness of the print, the framing of the print—all this and more. But where he does not intervene—and cannot intervene without changing the fundamental character of photography—is between the light, emanating from that tree as it passed through the lens, and the imprint that it makes on the film.
Jonathan Berger, “Another Way of Telling”

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Se não existisse mau gosto o que seria do amarelo?



Ginkgo biloba



Sem imagens

Nestes tempos de céus cinzas e chumbos, nós precisamos de árvores desesperadamente verdes
Mário Quintana

Homens com flores (8)


I use flowers because Oscar Wilde used flowers. I really admire the idea of constantly being attached to some form of plant.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

À laia de lembrete

Campanula medium
Para não me esquecer de comprar sementes desta flor que eu adoro.
Tenho algumas semeadas há dois anos que vão, se a natureza for generosa, florir lá para o fim da Primavera. As que irei semear este ano só terão flores, na melhor das hipóteses, na Primavera/Verão  de 2014. São plantas bianuais, No primeiro ano são formadas as raízes, o caule e as folhas. No segundo, acontece a floração, a formação do fruto e das sementes ocorrendo então a morte da planta.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Ginkgo

 Ginkgo biloba

Poesia é criação.
Poetar é fazer versos.
Não é de modo algum condição de criação caber em versos.
(...)
Quando não havia linguagem o homem foi o autor da mais bela criação da Poesia: os nomes. Os nomes: a língua.
(...)
O homem insiste em não dar por concluída a sua mais bela criação da poesia. Há seguramente mais ocultamento do ser no oculto que permitiu o seu desocultamento em linguagem.

Almada Negreiros . "Poesia e Criação" (textos de intervenção)

Do prazer de dar e receber



Evocando as fadas





(...)
There is a green in the air,
Soft, delectable.
It cushions me lovingly.

I am flushed and warm.
I think I may be enormous,
I am so stupidly happy,
My Wellingtons
Squelching and squelching through the beautiful red.
(...)

Sylvia Plath . do poema "Letter In November"

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Mãos verdes



A plantsman (plantswoman) is one who loves plants for their own sake and knows how to cherish them. This… concept… may include a botanist: it certainly includes a host of admirable amateurs who may not know what a chromosome looks like or what taxonomy means, but they know the growing plant, wild or cultivated, first-hand. To my mind they are the cream of those in the plant world, a fund of invaluable first-hand information."


Não existe palavra em português, pois não?

Da época

Kniphofia
Mais uma (*) flor do Outono que nos sabe tirar do sério.
São muitos os preconceitos (dos jardineiros sérios) contra esta Africana estapafúrdia que, generosamente, se propõe iluminar os jardins durante uma das épocas mais sombrias do ano. Avisam - as grandes autoridades em jardinagem - que esta flor não deve ser levada a sério, que a sua utilização descredibiliza qualquer jardim que se queira sóbrio e que o simples facto de pronunciar o seu nome é desaconselhado a quem quer manter alguma réstia de seriedade e bom gosto. 
O meu não é um jardim sério e a sobriedade não me anima. Comprei este ano algumas Kniphofias (podem chamar-lhes Tritónias se preferirem) às quais desejo uma longa e feliz vida.

E quando descubro que a minha jardineira preferida tem, contra tudo e todos, as Kniphofias como flores de eleição e que até se dedica à sua produção, ainda fico a gostar mais delas.