sexta-feira, 2 de abril de 2010

Ansiedade

Quero compor um poema
onde fremente
cante a vida
das florestas das águas e dos ventos.

Que o meu canto seja
no meio do temporal
uma chicotada de vento
que estremeça as estrelas
desfaça mitos
e rasgue nevoeiros — escancarando sóis!

Manuel da Fonseca . "Poemas Dispersos"



1 comentário:

Carolina disse...

Manuel da Fonsecas, meu conterrâneo de Santiago do Cacém/Alentejo.
;)